prevalece sobre minha preocupação com a política econômica, ambiental e outras propostas que os outros candidatos venham a ter.
E resalto claramente o tema do Aborto, o nome do tópico abre espaço para outras formas de ataque a vida como a eutanasia e ortotanásia.
Após o presidente Lula ter dado alegado ter aprovado o PNDH-3 (pro-aborto, e outras críticas) sem ler
e com a candidatura da Dilma que tem como slogan para o brasil continuar mudando
meu medo é que ele mude para um ponto aonde não tenha mais volta.
Da mesma forma que qualquer pessoa pode escolher se quiser se um fumante ou não, mas isso não pode ferir
o direito da pessoas que não desejam. E o dever do Estado é proteger a escolha dessas pessoas
Embora a mulher possa escoher sobre seu corpo ela não pode ferir a vida do feto e uma vez que ele não pode
se defender é dever do Estado deve protegê-lo.
E o que você pode fazer para evitar essa situação?
Não votar em partidos que fazem apologia ao aborto.
Mesmo quando um candidato não tem a legalização do aborto como objeto de campanha
uma vez que ele consta na diretriz do partido o político pode ser punido por não apoiar tais propostas
Veja o caso do PT em que o Diretório Nacional suspende direitos partidários de Luiz Bassuma e Henrique Afonso
http://www.pt.org.br/portalpt/documentos/dn-suspende-direitos-partidarios-de-luiz-bassuma-e-henrique-afonso-254.html
Nas Resoluções do 3° Congresso do partido, constava a “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público evitando assim a gravidez não desejada” (pg. 82).
http://www.pt.org.br/portalpt/images/st ... 0final.pdf
Para entender melhor esse tema vamos primeiro a situação do aborto no brasil:
Citação:
O Código Penal, que atualmente vigora em nosso país, data de 1940 e é o terceiro existente no Brasil. Os dois primeiros, de 1830 e 1890, eram bem mais rigorosos que o atual, não prevendo a exceção do aborto para salvar a vida da mãe ou em caso de gravidez decorrente de estupro, conforme se tem hoje. Segundo o Código Penal hoje em vigor, estas duas modalidades de aborto previstas por lei só podem ser praticadas por médicos; o auto-aborto é punido, teoricamente, da mesma forma que o praticado por terceiros, sendo menor a pena para o primeiro (detenção de 1 a 3 anos, de acordo com o artigo 124).
fonte: http://www.fsp.usp.br/SCHOR.HTM
O que é proposto é a descriminalização do aborto, sempre focando o direito da mulher, e questões de saúde pública
e alegando que gradualmente a tendencia seria uma diminuição do número de abortos
em Portugal houve um referendo sobre tal tema observa-se aqui um site portugues mostrando dados
que incluem os casos de outros países da europa
Citação:
Há vinte ou trinta anos não se conheciam, como se conhecem hoje, os graves danos que o aborto provoca na saúde psíquica da mulher. Vem sendo estudado o síndroma pós-aborto como uma patologia que se caracteriza por depressão, angústia, sentimentos de culpa, insónias, pesadelos, incapacidade para manifestar afecto, dificuldades no relacionamento com crianças, auto-lesionismo, disfunções sexuais e até intenções suicidas (podem ver-se, sobre estas questões, os testemunhos recolhidos em Mulher...Porque Choras?; Paulus Editora, Apelação, 2001, e Sara Martín García e Associación de Víctimas de Aborto, Yo Aborté, Voz de Papel , Madrid, 2005). Por isso, têm surgido várias organizações de apoio à mulher como vítima do aborto (ver http://www.vozvictimas.org, http://www.rachelvineyard.org e http://www.silentnomoreawareness.org). Temos que aprender com esta experiência ao fazer o balanço das consequências da liberalização do aborto nestes últimos vinte ou trinta anos.
Quando o aborto foi liberalizado na generalidade dos países europeus, os partidários dessa liberalização afirmavam que o aborto seria uma prática cada vez mais rara à medida que se difundisse mais o planeamento familiar. Isso não se verificou. A percentagem de abortos legais em relação aos nascimentos atinge 34,8% na Suécia, 26,5% no Reino Unido, 22,6% na França, 26,8% na Dinamarca e 26,6% em Itália (Famiglia Cristiana, nº 28/2002, pg. 21). No Reino Unido, desde a legalização do aborto, o seu número triplicou (Avvenire, 1/7/2005). Em Espanha (onde, apesar de vigorar uma lei restritiva como a que vigora entre nós, o aborto está liberalizado na prática), o crescimento do número de abortos foi de 75,3% entre 1993 e 2003 e de 48,2% entre 1998 e 2003 (ver o relatório do Instituto de Política Familiar em http://www.ipfe.org). Apesar da difusão do planeamento familiar, o número de abortos mantém-se elevado. Um estudo do Institut National d’ Études Démographiques (ver Population et Société, nº 407) revela que, em França, o número de gravidezes imprevistas desceu de 46% em 1975 (ano da legalização do aborto) para 23% em 2004, mas o número de abortos em caso de gravidez imprevista subiu no mesmo período de 41% para 60%, donde se pode concluir que o recurso mais frequente ao aborto em caso de falhas dos métodos de planeamento familiar compensa a diminuição do número de gravidezes indesejadas decorrente da difusão do planeamento familiar e que, portanto, a legalização do aborto impede até que essa difusão contribua para a diminuição da sua prática. Também não podemos ignorar, hoje, este dado.
Quando o aborto foi liberalizado na generalidade dos países europeus, os partidários dessa liberalização afirmavam que o aborto seria uma prática cada vez mais rara à medida que se difundisse mais o planeamento familiar. Isso não se verificou. A percentagem de abortos legais em relação aos nascimentos atinge 34,8% na Suécia, 26,5% no Reino Unido, 22,6% na França, 26,8% na Dinamarca e 26,6% em Itália (Famiglia Cristiana, nº 28/2002, pg. 21). No Reino Unido, desde a legalização do aborto, o seu número triplicou (Avvenire, 1/7/2005). Em Espanha (onde, apesar de vigorar uma lei restritiva como a que vigora entre nós, o aborto está liberalizado na prática), o crescimento do número de abortos foi de 75,3% entre 1993 e 2003 e de 48,2% entre 1998 e 2003 (ver o relatório do Instituto de Política Familiar em http://www.ipfe.org). Apesar da difusão do planeamento familiar, o número de abortos mantém-se elevado. Um estudo do Institut National d’ Études Démographiques (ver Population et Société, nº 407) revela que, em França, o número de gravidezes imprevistas desceu de 46% em 1975 (ano da legalização do aborto) para 23% em 2004, mas o número de abortos em caso de gravidez imprevista subiu no mesmo período de 41% para 60%, donde se pode concluir que o recurso mais frequente ao aborto em caso de falhas dos métodos de planeamento familiar compensa a diminuição do número de gravidezes indesejadas decorrente da difusão do planeamento familiar e que, portanto, a legalização do aborto impede até que essa difusão contribua para a diminuição da sua prática. Também não podemos ignorar, hoje, este dado.
fonte: http://www.federacao-vida.com.pt/vida/A ... mentos.htm
pode-se observar alguns dados aqui : http://www.ipfe.org/documentos/abortion ... Report.pdf
Outra fonte de informações sobre o aborto em diversos países
http://www.guttmacher.org/pubs/fb_induced_abortion.html
Mostrando inclusive o grande número de mulheres que não se previnem quando ao risco de gravidez nem de DST que realizaram aborto
Citação:
Forty-six percent of women who have abortions had not used a contraceptive method during the month they became pregnant. Of these women, 33% had perceived themselves to be at low risk for pregnancy, 32% had had concerns about contraceptive methods, 26% had had unexpected sex and 1% had been forced to have sex.[8]
Aqui podemos ver também um Juiz português que rebate alguns dos argumentos mais comuns acerca do aborto e da descriminalização
http://www.abortonao.net/argumentario.html